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A mostrar mensagens de outubro, 2013

Crente ou nao crente

Aquela palavra de São João, “a Deus nunca ninguém O viu” (1 Jo 4,12), trazemo-la como uma ferida. Nenhum de nós viu a Deus. E contudo a Sua presença, o Seu Amor, dá sentido às nossas vidas. Este paradoxo, que constitui ao mesmo tempo uma fonte de esperança, não deixa de ser um espinho. A maior parte do tempo, experimentamos apenas o desencontro de Deus, o Seu extenso silêncio. Buscamos a Deus sem O ver, acreditamos Nele sem O experimentar, escutamos a Sua voz sem verdadeiramente O ouvir. Tateamos o Seu rosto na ausência e no silêncio. E contudo, ausência e silêncio são lugares que misteriosamente insinuam uma presença. No filme “Nostalgia” de André Tarkovski, há uma cena lancinante onde se vê um grupo humano que anda desencontrado, uma multidão que se move de um lado para o outro, numa demanda labiríntica. Ouve-se então uma voz, a voz de um narrador que rompe o silêncio com este grito: “mas diz alguma coisa Senhor, diz-lhes uma palavra, eles andam à procura, não vês que têm o desejo

GUIMARÃES...ESTE SÁBADO!!!...A NÃO PERDER!!!

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Medo das alturas....

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Reflexão...Medo do Silencio?

O silêncio e a ausência são sinais que, misteriosamente, insinuam uma presença. A aceitação do silêncio é um trabalho preparatório para a escuta. A disciplina de fazer silêncio no coração, calar os pensamentos e as imagens, as maledicências e superficialidades. O silêncio ainda não é Deus, mas é também a possibilidade de abrir a vida ao Outro, deixando que a possibilidade do Outro nos habite. A fé vive como hipótese, como lugar contínuo de expectativa, vive de um combate: nunca nada está acabado, nunca nada é completamente conhecido. Primeira parte da conferência "Por vezes luto com Deus, por vezes danço", pelo P. José Tolentino Mendonça.

Uma lufada de ar fresco...

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Quando leio ou ouço palavras de Francisco a primeira imagem que detenho na mente é de uma janela aberta e uma lufada de ar fresco a entrar em casa... Vejamos alguns tablóides sobre Francisco na imprensa portuguesa: ."A misericórdia de Deus não tem limites" ."(a igreja)  tem um defeito: é Vaticanocêntrica. Cuida dos interesses do Vaticano, que são, em grande parte, interesses temporais. Esta visão Vaticanocêntrica esquece-se do mundo que nos rodeia. " ."Quer saber o que penso sobre isso? Os chefes da Igreja foram muitas vezes narcisistas, adulados pelos cortesãos. A corte é a lepra do papado." Sem dúvida, que estas palavras foram descontextualizadas e, poderei ser criticado por esse motivo. Contudo, as mesmas tem uma expressão muito forte para uma religião denominada pelo tradicionalismo e por darmos a Fé como algo garantido aquando do sacramento do baptismo ou da primeira comunhão. Isto são tempos de mudança e, para muitos, estes tempos irão ser es