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A mostrar mensagens de abril, 2008

Pedras no caminho...

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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes Mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa

O Encontro...

Um jovem desejava encontrar-se com Deus. Um dia, ouviu no seu íntimo um convite: — Vai ao entardecer ao alto da montanha e eu, Deus, aí estarei. Logo de manhã muito cedo, pôs-se a caminho pois o trajecto era longo. Ao passar por um vale, viu vários camponeses a apagar um fogo. Ao verem o jovem, suplicaram-lhe: — Vem ajudar-nos a apagar o incêndio. Ele está a aumentar cada vez mais e pode queimar-nos as casas. O jovem respondeu: — Não posso. Tenho um encontro marcado com Deus e quero ser pontual. E continuou o seu caminho, insensível aos pro­blemas das pessoas que ia encontrando no seu caminho. Depois da árdua subida, chegou ao cimo da mon­tanha. Ansioso, esperou, olhando para todas as direcções. Estava na hora do entardecer e Deus não aparecia em parte alguma. Finalmente, descobriu, visível sobre uma rocha, um papel onde estava escrito: «Desculpa-me. Estou ocupado a ajudar os que apagam o incêndio».

Dá-me, Mãe...

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Um pouco da Tua força para a minha fraqueza. Um pouco da Tua coragem para o meu desalento. Um pouco da Tua certeza para a minha dúvida. Um pouco do Teu sol para o meu inverno. Um pouco do Teu rumo para o meu extravio. Um pouco da Tua chama para o meu gelo. Um pouco da Tua luminosidade para a minha noite. Um pouco da Tua alegria para a minha tristeza. Um pouco da Tua sabedoria para a minha ignorância. Um pouco do Teu amor para o meu egoísmo. Enfim, um pouco da Tua santidade para o meu pecado. Autor desconhecido

«Cristo com radicalismo»

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Transcrevo aqui parte da mensagem do Arcebispo Primaz de Braga para o dia diocesano de Braga, que ocorreu no passado Domingo, dia 6 de Abril. A mensagem também serve para a semana que agora acabou e que teve como objectivo orar pelas vocações, mais propriamente, a vocação de sermos verdadeiramente Cristãos!! Na última sexta-feira, o arciprestado de Guimarães/Vizela participou na vigília de oração preparada pelos seminários de Braga. «Caríssimo jovem, existem muitos projectos. Num pluralismo de opções, escolhe Cristo com o radicalismo de quem encontrou o tesouro da vida e sente que tem de «vender» muitas coisas. Pode custar. A felicidade acontecerá, mais tarde ou mais cedo. A esta escolha acrescenta o compromisso de querer testemunhar através duma vida pessoal em fidelidade com o Evangelho e duma experiência de grupo para, com outros, crescer no conhecimento da Sua pessoa e da Sua mensagem. Possuído por Ele, em articulação de energias na tua comunidade paroquial, caminha com iniciativa

O admirável "boi mudo da Sicília"

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Nesta semana de oração pelas vocações fica aqui a história vocacional daquele que foi chamado o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios, S. Tomás de Aquino . Nasceu em março de 1225 no castelo de Roca-Sica, perto da cidade de Aquino, no reino de Nápoles, na Itália. Com apenas cinco anos seu pai, conde de Landulfo d’Aquino, o internou no mosteiro de Monte Cassino. Aí iria ser educado pelos sábios monges beneditinos . Tomás fez com raro brilhantismo os primeiros estudos. Mais tarde frequentou a Universidade de Nápoles. Conheceu então os frades dominicanos. Tinha dezoito anos e resolveu fazer-se dominicano . Seus pais e irmãos ficaram decepcionados, pois Tomás era genial e tinha uma carreira fulgurante pela frente. Não queriam que ele fosse um frade de uma ordem mendicante. Como a família o importunasse no Convento de Nápoles, Tomás foi transferido para Paris. À força foi de lá retirado e trazido de volta ao castelo paterno. Tudo fizeram para lhe tirar da cabeça a idéia de ser pad

Dicas sobre Voluntariado

1. Todos podem ser voluntários Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas com capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém. 2. voluntariado é uma relação humana, rica e solidária Nºao é uma actividade fria, racional e impessoal. É a relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realiades. 3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla O voluntário doa a sua energia e creatividade mas ganha em troca contacto humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil. 4. Voluntariade é acção Não é preciso pedir licença a ninguem antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz. 5. Voluntariado é escolha Não há hierarquia de prioridades. As formas de acção são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário. 6. Cada um é voluntário a seu modo Não há fórmulas nem mode

Devoção aos primeiros Sábados...

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‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’ ... Nossa Senhora à Irmã Lúcia, 10 de Dezembro, 1925

Meditação Bíblica de Abril (Taizé)

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Mateus 5,23-24: Uma reconciliação urgente Jesus disse: «Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta.» (Mateus 5,23-24) A palavra de Jesus mexe connosco. Ela encoraja-nos mesmo a permitir que nos acorram lembranças difíceis: «Se te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti…» A paz de Deus não leva a esquecer as tensões, os conflitos, as situações de injustiça. Uma lembrança difícil pode ser uma palavra ou um gesto que me magoaram. Pode ser também a descoberta de que sou eu a causa, real ou imaginária, de um sofrimento numa outra pessoa, ou de que alguém «tem algo contra mim», como diz Jesus. O Evangelho chama-nos a ousar enfrentar tais situações. Para dar um primeiro passo no sentido da reconciliação não são necessários longos preparativos. Jesus diz mesmo

Liberdade Humana

Liberdade humana é o que nos distingue, para além da inteligência, o Homem do animal. Os animais têm intuição, algo que lhes foi ministrado no momento em que nasceram, portanto, os animais não tem liberdade de escolher, pois todas as escolhas são decididas pela sua intuição. Apesar de o Homem estar preso num corpo sujeito a todas as leis da Física, ele é capaz de escolher aquilo que pode ou quer ser, porque tem liberdade de escolha. D’Holbacj e La Mettrie, materialistas franceses, reduziram os actos humanos a elos de uma cadeia causal universal. Watson e Skinner, psicólogos contemporâneos pertencentes à corrente comportamentista, consideram que o homem tem a ilusão de que é livre, quando na verdade apenas desconhece as causas que agem sobre ele. Quando nos referimos à liberdade, temos de compreender os vários campos que pode ter. Podemos mencionar na liberdade ética, em que um homem pode decidir com autonomia o que quer, existe também a liberdade de pensamento, entre outras.