Texto bíblico com comentários feitos pela comunidade de Taizé, de Julho:

Olá, a todos:

Estas meditações bíblicas são sugeridas como meio de procura de Deus no silêncio e na oração, mesmo no dia-a-dia. Consiste em reservar uma hora durante o dia para ler em silêncio o texto bíblico sugerido, acompanhado de um breve comentário e de algumas perguntas.




Julho

João 5,19-23.30: A liberdade verdadeira
Jesus tomou a palavra e começou a dizer-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: o Filho, por si mesmo, não pode fazer nada, senão o que vir fazer ao Pai, pois aquilo que este faz também o faz igualmente o Filho. De facto, o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e há-de mostrar-lhe obras maiores do que estas, de modo que ficareis assombrados. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e os faz viver, também o Filho faz viver aqueles que quer. O Pai, aliás, não julga ninguém, mas entregou ao Filho todo o julgamento, para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.. (…) Por mim mesmo, eu não posso fazer nada: conforme ouço, assim é que julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a daquele que me enviou.» (João 5,19-23.30)

Na nossa existência humana, opomos com facilidade a liberdade e o facto de seguir alguém. Parece como que uma alternativa: ou faço aquilo que quero, e então sou livre, ou então obedeço passivamente a uma pessoa ou a uma realidade exterior. Se sou livre, sou forçosamente mestre de mim mesmo.

Contudo, ao ler o Evangelho, sobretudo o de S. João, constatamos que «[em Jesus], relação com Deus e liberdade nunca se opunham, mas reforçavam-se mutuamente» (Carta do Quénia). No texto acima, Jesus diz duas vezes que não pode fazer nada por si mesmo. Ao mesmo tempo, diz que exerce prerrogativas que normalmente pertencem unicamente a Deus: dar a vida e julgar.

A chave do enigma encontra-se no modo como Jesus se chama si próprio, que indica a sua identidade essencial. Ele é o Filho, não pelo simples facto de nascer de alguém, mas porque todo o seu ser deriva de uma Fonte a que ele chama «Pai» ou «Aquele que me enviou». Em todos os momentos, ele recebe tudo dessa fonte. O seu ser é um ser em relação. Para ele, procurar sempre a vontade deste «Outro» e ser plenamente ele próprio, e por isso livre, não estão, de modo nenhum, em contradição, porque o seu ser é feito de escuta e de resposta.

Jesus introduz os que o seguem na sua própria relação com Deus. Tornamo-nos filhos no Filho (ver Romanos 8,14-17). Cabe-nos a nós encontrarmos a nossa liberdade, à semelhança de Jesus, não na perseguição das nossas próprias quimeras mas no acolhimento dos dons com que Deus nos quer cumular e na tentativa de pôr em prática a sua vontade de amor.

- Concretamente, como aliou Jesus a liberdade pessoal e a escuta do Pai?

- Quando me sinto livre? Já fiz a experiência de encontrar liberdade no cumprimento da vontade de Deus?

Fonte:http://www.taize.fr/pt_article175.html

Beijos as meninas
Abraços aos meninos.
E que Deus e Maria estejam convosco.

Em breve eu volto, pode ser!!!!!

Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr
Xau ai. Eu volto

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