Texto bíblico com comentários feitos pela comunidade de Taizé de Feveiro:

Olá JOb +:


Com é normal hoje coloco o texto bíblico com os comentários feitos pela comunidade de Taizé.

E com a aproximação do Peregrinação de confiança através da terra, Encontro Ibérico de Jovens no Porto.

Esta meditação requer disponibilidade em ouvir o teu coração para que as palavras sejam interiorizadas e que rejuvenesça no amor que sente por Deus.

Assim sendo, "Estas meditações bíblicas são sugeridas como meio de procura de Deus no silêncio e na oração, mesmo no dia-a-dia. Consiste em reservar uma hora durante o dia para ler em silêncio o texto bíblico sugerido, acompanhado de um breve comentário e de algumas perguntas. Em seguida constituem-se pequenos grupos de 3 a 10 pessoas, para uma breve partilha do que cada um descobriu, integrando eventualmente um tempo de oração."


Irmão Roger em Haiti

Fonte:http://www.taize.fr/en_article2510.html?lang=pt



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Fevereiro

Salmo 30: «A tua benevolência é para toda a vida, eu te louvarei para sempre!»
Senhor, eu te enalteço, porque me salvaste e não permitiste que os inimigos se rissem de mim.
Apelei a ti, Senhor, meu Deus, e tu me curaste.
Senhor, livraste a minha alma da mansão dos mortos, poupaste-me a vida, para eu não descer ao túmulo.
Cantai salmos ao Senhor, vós que o amais, e dai-lhe graças, lembrando a sua santidade.
A sua indignação dura apenas um instante, mas a sua benevolência é para toda a vida.
Ao cair da noite, vem o pranto; e, ao amanhecer, volta a alegria.
Eu dizia na minha felicidade: «Jamais serei abalado».
Senhor, foste bom para mim e deste-me segurança; mas, se escondes a tua face, logo fico perturbado.
Clamo a ti, Senhor, e imploro a piedade do meu Deus.
Que vantagem tiras da minha morte, e da minha descida à sepultura?
Porventura, poderá o pó louvar-te ou anunciar a tua fidelidade?
Ouve-me, Senhor, tem compaixão de mim; Senhor, vem em meu auxílio.
Tu converteste o meu pranto em festa, tiraste-me o luto e vestiste-me de júbilo.
Por isso o meu coração te cantará sem cessar. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre.
(Salmo 30)

Existem muitas situações ao longo da vida que nos fazem tomar consciência da fragilidade da nossa condição humana: quando perdemos um parente, quando temos de assistir, impotentes, ao sofrimento de outra pessoa ou a separações dolorosas. Contudo, tais experiências nem sempre acabam com a nossa própria felicidade.

Mas quando nós próprios somos tocados por um malogro que nos coloca em questão - por oposições aparentemente insuperáveis, por uma doença que nos rouba possibilidades de vida, por relações destruídas que nos revelam os nossos limites, por uma tristeza que nos retira a alegria de viver -, podemos, às vezes compreensivelmente, ficar escandalizados e fartos: podemos ter a impressão de que caímos numa fossa onde a vida não faz mais sentido.

É por ter atravessado uma tal situação de desespero que o salmista dá graças nos primeiros versículos. Ele disse «jamais serei abalado», e depois teve de perceber quão frágil era a sua felicidade quando Deus parecia ausente, quando ele «escondia a sua face».

Mas na sua desgraça, que ele vê como que ligada à experiência de uma ausência ou mesmo de um abandono de Deus, ele não pára de o chamar, de lhe pedir para vir em seu auxílio. Ele ousa perguntar: «Que vantagem tiras da minha morte?». Trata-se de uma revolta semelhante à de Job (Job 10,8) perante a incompreensão de um Deus criador que parece permitir o sofrimento e a morte da sua criatura.

No entanto, na sua revolta, ele sabe uma coisa: Deus, que pelo seu sim à nossa existência nos criou livremente e que apoia o nosso ser, espera ardentemente a nossa resposta e alegra-se com o nosso louvor. Pergunta-lhe então: «Porventura, poderá o pó louvar-te?» É um tema que pode ser encontrado noutras situações: o homem posto à prova lembra a Deus que as mortes não o louvam mais. (Salmo 6,6;88,11-13; Is 38,18) Experimentando a resposta de Deus ao seu clamor, o salmista reencontra a confiança de que Deus quer para nós a plenitude de vida, e que esta vida será o seu louvor. Muitas vezes, os salmos descrevem Deus como «lento para a cólera e abundante no amor»; aqui, sem nada retirar do sentimento de abandono de Deus, o salmista diz que, embora às vezes Deus nos possa parecer ausente «a sua indignação dura apenas um instante, mas a sua benevolência é para toda a vida». Isto significa, de uma forma menos poética mas mais clara, que o sentimento da sua ausência passa, mas a sua presença continua para sempre.

Assim, curado, reanimado e levantado pela ajuda de Deus, o salmista vê-se a dançar com alegria e descobre que tem uma razão para cantar a Deus «sem cessar», de o louvar para «sempre».

E, como cristãos, poderíamos acrescentar que, através da comunhão na ressurreição de Cristo, este louvor continua mesmo para lá da morte.

- O que me faz tomar consciência da fragilidade da felicidade e da vida?

- Alguma vez senti que o meu pranto se tornou numa dança?

- O que é que sustenta o meu louvor?"

Fonte: http://www.taize.fr/pt_article175.html


Beijos as meninas.

Abraços ao meninos.

E que Deus e Maria esteja sempre convosco.

Em breve eu volto, pode ser!!!!

Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr.

Xau ai.

Até já, sempre JOb +


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