Uma senhora velhinha...


Era uma vez uma senhora velhinha feliz, com mãos enrugadas de viver que escreviam o seu sentir.
Era uma vez a sua simples vida, cheia de ventos que sopram direito aos pedacinhos de Deus. Era uma vez um sopro dela que envolvia cada um. Era uma vez um conjunto de albuns, preenchidos de uma vida, folheados por duas mãos enrugadas. Era uma vez uma memória de elefante que desenha no pensamento as lembranças de mil dias felizes, e no sorriso a cara de alguns corações que a senhora velhinha tem abraçados ao bater do seu.
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Um dia gostava de ser como a senhora velhinha.
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Gostava de sentir que vivi para os outros, sem esquecer de viver para mim. Gostava de continuar certa de que Ele me envolve e me segura como se eu fosse uma pequena criança que não percebe as voltas do mundo. Gostava de sentir um orgulho bonito por cada pegada do meu trilho. Gostava de poder ver nele o sentido de cada dia dificil. Gostava de sorrir ao lembrar os olhares de quem tudo me diz, de quem molda com amor o sentido das minhas coisas...
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Gostava que no fim Ele me segredasse ao ouvido, "Percebes como valeu pena?"
Para eu poder responder... "É impossivel não perceber".

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