Texto bíblico com comentários feitos pela comunidade de Taizé de Janeiro:


Olá JOb+:

Como é normal, colocamos todos os meses, a meditação bíblica feita pelos Irmãos da Comunidade de Taizé.

Espero que todos tenham tido um Santo e incrível Natal e que este ano que começa agora vós traga todo aquilo que sonham a ti e ao teu próximo.
Que seja uma ano onde tentaremos reduzir a pobreza dos mais carênciados. E que o amor de Deus e de Jesus nos guie nessa nossa vontade.
E mais uma coisa, "Façam-me o favor de serem felizes!" com um sorriso nos lábios e com vontade de lutar.

Janeiro

Lucas 9,23-25: Tornar-se um discípulo de Cristo
Jesus disse: «Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me. Pois, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa há-de salvá-la. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, perdendo-se ou condenando-se a si mesmo? (Lucas 9,23-25)

Imbuídos da vida de Cristo e do seu amor pelos outros, os discípulos são aqueles que querem viver como ele viveu. Durante a vida pública de Jesus, uma multidão de discípulos caminhava atrás dele. Seguiam-no de um lugar a outro para entenderem os seus ensinamentos. Entre eles, alguns continuaram a segui-lo até ao fim, até às horas mais sombrias da cruz e da morte. Mas não eram muitos. Muitos deixaram-no ao longo do caminho ou ao fim de algum tempo.

Para aquele que quer caminhar com ele, o chamamento de Cristo é radical, sem equívoco. Pede para se «renunciar» a si mesmo. É uma palavra difícil de entender na mentalidade de hoje. Não quer dizer que se deve negar aquilo que se é. Trata-se de renunciar àquela parte de si mesmo que vai contra a vida de Cristo e os seus ensinamentos. Com o versículo 25 compreendemos claramente que a perda de si não é pedida por Jesus. É, acima de tudo, um convite a realizar-se, seguindo-o verdadeiramente. Não com uma atitude preguiçosa e sem fervor, mas apenas com todo o coração e com toda a força é que o discípulo poderá seguir o caminho do Mestre.

A cruz de que Jesus aqui nos fala é a cruz do «dia após dia», que cada um é chamado a carregar. Jesus sabe que os seus discípulos deverão encarar múltiplas provas e dificuldades. Ele encoraja-os a ter audácia, a enfrentar o desafio, a dar-se sem medo de sofrer pelo Evangelho e a encontrar, assim, uma vida em plenitude.

Na verdade, se caminharmos na senda de Cristo, hoje como no tempo dos Apóstolos, é inevitável que tenhamos que ir contra a corrente e, em certos momentos, nos tenhamos que tornar num «sinal de contradição» na sociedade. Por medo de perder o rosto ou pela segurança, será que vamos virar as costas aos diferentes obstáculos ou vamos avançar com confiança, com audácia e com a entrega de nós mesmos? O próprio Cristo não sofreu passivamente, mas entregou-se pelos outros. É verdade que o seu chamamento é exigente. Mas àquele que se entrega por causa de Cristo e do Evangelho, a alegria e a recompensa prometidas ser-lhe-ão oferecidas cem vez mais (Marcos 10,28-30).

- O que significa concretamente, para mim, hoje, «caminhar seguindo Cristo»? Qual é «a minha cruz», a qual sou chamado a carregar «dia após dia» neste caminho?

- Em que circunstâncias nos tornamos, na nossa sociedade, um «sinal de contradição»?




Beijos as meninas
Abraços aos meninos.
E que Deus e Maria estejam convosco.

Em breve eu volto, pode ser!!!!!

Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr
Xau ai.

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